Aplicação dos Protocolos dos Sábios de Sião na vida das nações cristãs.
“A 8 de março de 1500 notava-se grande alvoroço no Tejo. Era domingo. Estava a zarpar uma armada, a maior até então saída de portos portugueses...” -- Capistrano de Abreu
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sábado, 22 de outubro de 2016
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Algo sobre o Belo - Alberto Buela
Algo
sobre o Belo
Por
Alberto Buela
Três
diletos amigos meus, pensadores e dos bons, o espanhol Javier Ruiz Portella,
diretor do periódico El Manifesto; o português Duarte Branquihno,
diretor de O Diabo e o francês Alain de Benoist, diretor das revistas Krisis
y Élements, se reuniram em Paris na realização de um colóquio para falar
"contra a feiura e pela beleza."
Que
extraordinário! Que fora do comum! Coisas como esta preenchem de entusiasmo e
alimentam o espírito. Nos afastam do derrotismo natural a que nos leva a nossa
sociedade de consumo e nos insuflam forças para seguir nesta luta desigual
contra a vulgaridade, a chatice, o profano, a estupidez, a feiura, o mau gosto
e as mil agressões que sofremos diariamente tanto da mídia como dos cartazes e
das janelas da rua.
Há
vinte e cinco século e atribuído a Platão, se vem repetindo na tradição
filosófica do Ocidente que a beleza é o esplendor da verdade (splendor veri).
Esta frase contém dois termos: esplendor e verdade. O esplendor não é um
resplendor difuso, mas um fulgor de luz que emana da coisa bela e a verdade é o
que brilha. A obra de arte é então aquela através da qual brilha a verdade. E
para os gregos a verdade αλετεια
(aleteia) que significa desocultação, revela, tirar o véu que cobre a essência
das coisas. E é este des-ocultar que produz a obra de arte que faz Heidegger
afirmar: "Na obra de arte foi posto em operação a verdade do ente. A obra
de arte abre a seu modo o ser do ente".
Porém,
como é, como se produz este enraizamento da obra de arte com a verdade? Esta é
a questão do milhão, e aqui, cada professor com seu livreto.
Na
nossa opinião, a obra de arte expressa a verdade de forma simbólica, isto quer
dizer que remete a algo que está além do que aparenta. A obra de arte
re-presenta algo, apresenta de outra maneira as coisas como se dão ao olhar
vulgar, a transcende. Inclusive a arte não-figurativa, não-representativa,
apesar da intenção de seus representantes também representa. Ao menos tenta ser
a representação da não representação. E dado que a arte como todo símbolo é um
signo arbitrário, (cada pintor pinta o mesmo porém distinto) que se distingue
do sinal que é um signo natural, ex. a nuvem é sinal de chuva. E como a
captação do símbolo só é possível por analogia, de igual modo, o acesso à obra
de arte se realiza pelo mesmo meio, de modo indireto.
Devido
a seu caráter simbólico é que a obra de arte vincula o singular com o
universal, o contigente com o necessário. É na conhecida definição de Hegel
"expressão sensível da ideia", apresenta no sensível o
suprassensível.
"Então,
na obra de arte não se trata da reprodução dos entes singulares existentes, mas
ao contrário da representação da essência geral das coisas" nos diz,
por sua vez, Heidegger.
E na
tarefa de compreender a obra de arte como símbolo, em sua decodificação
intervém a hermenêutica, a ciência da interpretação, onde se destaca o agudo
filósofo mexicano Mauricio Beuchot: "Se a hermenêutica tem tido o
trabalho de aproximar e quase combinar a compreensão e a explicação aplicada às
obras de arte, faz com que elas nos deem
uma compreensão (um sentido), mas, também, uma explicação (uma referência).
Põe-se diante de nosso intelecto algo que dá um sentido e uma referência sobre
certos aspectos humanos que são universais".
Assim
quando ante a obra de arte, belo pelos sentidos, sobretudo a visão e a audição,
poderemos gozarmos compreendê-la sem perder a referência, chegamos à
representação plena, ao unir em um só ato compreensão e explicação.
Existe
além do acesso intelectual à obra de arte, uma aproximação emocional que se
localiza no observador. O esplendor, se aprecia sobretudo nas grandes obras de
arte, que se traduzem em comoção do observador. A obra de arte o leva para fora
da trivialidade, da cotidianidade, nos transporta a outro mundo, mais
transcendente ou mais profundo. Isto Aristóteles chamou καθαρσις, catharsis. Claro que ele o deu
uma conotação moral como expurgo das paixões. Porém, o fato é que uma obra de
arte se valora por sua maior ou menor comoção. Pensemos nos efeitos da Antígona
de Sófocles que morre em desafio ao poder político por ser fiel à lei divina e
à piedade fraterna. Ou como nos comove uma sinfonia, um quadro, uma escultura,
um filme, uma dança bem dançada e as centenas de expressões estéticas quando
estão acabadas, quando são perfeitas.
A
própria ideia de mundo se define primeiramente pelo belo, pois tanto mundus
como cosmos significam isso. Todavia, hoje falamos de cosmética ou arte
de fazer belas as mulheres ou do imundo como o sujo e o feio.
E
quando o mundo nos mostra sua beleza? O faz no grande belo, que caracterizamos
como o sublime: um pôr-do-sol, um pico nevado, uma cachoeira, o mar "como
um vasto cristal prateado", o pampa, "essa vertigem horizontal",
da qual nos falava Drieu la Rochelle.
Porém
Platão não só se limitava à vinculação transcendental, isto é, além de toda
categoria entre a beleza e a verdade, mas que também incorporava o bom com sua
ideia de kalokagathia, isto é, o somatório de kalós (o belo) e agathós
(o bom). E assim o expressa n'O Filebo: "a potência do bem refugia-se na
natureza do belo".
Tudo
isso nos leva aos abismos mais insondáveis da metafísica, pois caímos no
tratamento dos transcendentais do ente ou os horizontes do ser de que nos fala
hoje, Engen Fink, grande colaborador de Heidegger. Assim aos quatro horizontes
clássicos do ser que dominam a filosofia antiga, medieval, moderna e, em alguns
casos contemporânea, on, ens, ente - en, unum, um - agathón-bonum-bom e
alethés-verum-verdadeiro, devemos agregar em nossos tempos o kalós-pulchrum-belo.
A
ideia é que chegado o ser à plenitude de sua realização, tanto nos entes como
nas ações, todos eles se convertem entre si.
Bom, porém, isto já é tema para um tratado.
![]() |
| Alberto Buela |
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Traduzido por: Breno Costa
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Por Cristo, pela Pátria herdada de nossos maiores, pela Família: Anauê!
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Mussolini, visto por Primo de Rivera
José Antonio Primo de
Rivera
e
Benito Mussolini
O homem é o sistema, e esta é uma das
profundas verdades humanas que volta a colocar em valor o Fascismo. Todo o
século XIX se gastou em idealizar máquinas de bom governo. Tanto como propôs a
máquina de pensar ou de amar. Nenhuma coisa autêntica, eterna e difícil, como é
o governar, a máquina pudera fazer; sempre tem que recorrer na última hora a
aquele que, desde a origem do mundo, é o único aparato capaz de dirigir os
homens: o homem. Quer dizer: o chefe. O Herói.
Os inimigos
do Fascismo percebem essa verdade pelo avesso e fazem seu argumento de ataque.
“Sim —reconhecem—;
Itália há ganhado com o fascismo; mas, e quando morrer Mussolini?”. Creem dar
com isso um golpe decisivo no sistema, como se houvesse algum sistema com a
eternidade garantida. E, sem embargo, é o mais provável que —quando morrer
Mussolini— sobrevenha para Itália um momento de inquietação; mas um momento único;
o sistema produzirá —com afloramento
mais ou menos laborioso— outro chefe. E este chefe voltará a
encarnar o sistema para muitos anos. Mas ele (Duce, condutor) seguirá a fé de
seu povo, em comunicação de homem a homens, nessa forma de comunicação
elemental, humana e eterna que vai deixando seu rastro por todos os caminhos da
História.
Eu vi de
perto Mussolini, uma tarde de outubro de 1933, no Palácio de Veneza, em Roma.
Aquela entrevista me fez entender melhor o fascismo da Itália que a leitura de
muitos livros.
Eram as seis
e meia da tarde. Não havia no Palácio de Veneza, a menor indício de agitação.
Na porta dois milicianos e um porteiro pacífico. Eles disseram que penetrar no
Palácio onde trabalha Mussolini é mais fácil que ter acesso a qualquer Governo
civil. Apenas ensinei ao porteiro o escritório que eu citei, isso me fez chegar
—por grandes escadarias silenciosas—
a ante-sala de Mussolini. Três ou quatro minutos depois se abriu a porta.
Mussolini trabalha em um salão imenso, de mármore, sem ou escassa mobília. Lá,
em um canto, no outro extremo da porta de entrada, estava atrás de sua mesa de
trabalho. Se via ele de longe, só, na imensidade do salão. Com uma saudação
romana e um sorriso aberto me convidou para mais perto. Avancei não sei durante
quanto tempo. E, sentados nós dois, o Duce começou sua conversa comigo.
Eu o havia
visto em audiência pública, anos antes, quando fui recebido com vários alunos
da Universidade de Madri. À parte, como todos os habitantes do mundo, o
conhecia pelos retratos: quase sempre em atitude militar, em saudação ou
discurso. Mas o Duce do Palácio de Veneza era outro distinto: com prateado no
cabelo, um ar sutil de cansaço, com certo elegante descuido em sua roupa civil.
Não era o chefe dos discursos, mas o da maravilhosa serenidade. Falava
lentamente, articulando todas as sílabas. Teve que dar uma ordem pelo telefone
e a deu em tom mais tranquilo, sem por a voz no menor traço autoritário. As
vezes, quando alguma de minhas palavras o surpreendia, jogava sua cabeça para
trás, abria os olhos desproporcionalmente, e por um instante mostrava, rodeadas
de branco, suas pupilas escuras. Outras vezes sorria com calma. Era notável sua
aptidão para escutar.
Falamos
coisa de meia hora. Logo me acompanhou até a porta, através do imenso salão.
Não é de grande estatura; já não tem, se alguma vez a teve, a erguida postura
de um chefe de milícias; antes, bem, suas costas começam a encurvar-se
ligeiramente. Ao chegar nós dois a porta me disse com uma calma paternal, sem
sombra de ênfases:
—Te desejo as melhores coisas, para
você e para Espanha.
Logo se
voltou para sua mesa, lentamente, a retomar a tarefa em silêncio. Eram as sete
da tarde. Roma, acabadas as atribuições do dia, se derramava pelas ruas sob a
aconchegante noite.O Corso era todo movimento e falar, como as ruas de Alcalá por essas horas. As pessoas entravam
nos cafés e nos cinematógrafos. Se dizia que só o Duce permanecia, laborioso,
junto a sua lâmpada, no canto de uma imensa sala vazia, velando por seu povo,
pela Itália, a que escutava palpitar desde ali como a uma filha pequena.
Que aparato
de governar, que sistema de pesos e balanças, conselhos e assembleias, pode
substituir a essa imagem do Herói feito Padre, que vigia junto a uma luzinha
perene o desejo e o descanso de seu povo?
—JOSÉ ANTONIO PRIMO DE RIVERA
![]() |
Il Fondatore Dell'Impero, Gerardo Dottori (1936) |
=====================[DOWNLOAD (pdf)]======================
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Digitalizado e traduzido para
Português por: Lucas Gustavo Boaventura Martins.
(Perdoem-me,
eventuais erros.)
Retirado de: [MUSSOLINI, Benito. El
Fascismo. Su doctrina, fundamentos y normas legislativas en el orden sindical
corporativo, económico y político. Prólogo y Epílogo de José Antonio Primo de
Rivera y Julio Ruiz de Alda. Versión española por V.P.S. Ed. Librería de San
Martín, 6,Puerta Del Sol,6, Madrid. Pág's 11-14]
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*Para fins de Estudo. Sou Integralista e bem sei que o Integralismo não é Fascismo e nem defende o Estado Totalitário, apresentar o Fascismo, mesmo sobre visões que o positivem é uma forma de Estudo e, dá base para citações que o diferenciem do Integralismo e dos aspectos filosóficos que são nossas bases.
Por Cristo e pela Nação: Anauê!
terça-feira, 23 de agosto de 2016
Ante Los Bárbaros - José María Vargas Vila (livro em Espanhol)
Livro clássico contra a Doutrina Monroe, em Espanhol, escrito pelo brilhante novelista José María Vargas Vila, vale a pena a leitura.
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