terça-feira, 27 de outubro de 2015

Dez pontos do Fascismo, por Oswald Mosley

Dez Pontos do Fascismo, Fascismo Explanado por Oswald Mosley é um breve livro, traduzido para português, inédito no Brasil.

Ele constitui importantíssimo conteúdo programático acerca da União de Fascistas Britânicos e o próprio Oswald Mosley, bem como demonstra, aos leitores minimamente letrados, que os movimentos denominados de caráter Fascista não são simples mimetismos um do outro.

Leitura importantíssima para qualquer um que queira conhecer os pensamentos diretos na fonte, sem preconceitos contra o homem, mas construindo suas conclusões diretamente das idéias.

Façam  uma boa leitura, analisem e estudem sempre tendo em mente as idéias que estes homens representam.

Ecce Homo!




Por Cristo e pela Nação: Anauê!!!

terça-feira, 13 de outubro de 2015

A Questão da Água, trecho de um trabalho recente.

Recentemente, em um de meus trabalhos escolares, abordei brevemente sobre o tema: "Água e Cidadania: A privatização dos recursos hídricos e os atores sociais", agora, adaptado este texto, um de muitos que redigi este ano, talvez um dos mais importantes, tratarei de transcrevê-lo:

                                                                        


Água e Cidadania: A privatização dos recursos hídricos e os atores sociais:

A água é um bem necessário a manutenção de ecossistemas, biomas, a própria vida humana, a toda vida na Terra. Este recurso, de extrema importância é finito, sabemos que há um ciclo de reposição, mas se interferido, ou se o consumo for em escala maior do que o ciclo natural puder repor, a escassez certamente afetará a vida não só no que diz respeito ao físico do corpo, mas no preço de alimentos, roupas e outros muitos bens.



Desperdício, esta é a palavra-chave na qual se baseia o principal argumento dos privatizadores, estes, que se encaixam perfeitamente na descrição de Alberto Torres sobre o individualismo “[...] fundados na solidariedade e no prestígio dos grupos de argentários, industriais e proprietários, apoiados em institutos jurídicos protetores de monopólios, e protegidos por leis de restrição industrial e proteção mercantil [...]” [1], afirmam que, para evitar o desperdício, a água deve ser transformada em commoditie (mercadorias ainda em estado bruto, matérias-primas), sendo a água uma mercadoria, certamente sujeita a lei da oferta e da procura, garantir esse bem, e reitero, essencial a vida, às populações mais pobres não será mais possível.



Para se verificar que o interesse nessas privatizações é pura e simplesmente o lucro, basta observar que o Conselho Mundial de Águas, que se situa a favor da privatização, está ladeado de grandes empresas multinacionais, as britânicas Severn Trent, Anglian Water e Kelda Group, as espanholas OHL e Águas de Barcelona (Agbar), as francesas Suez, Bouygues-SAUER e Vivendi, a alemã RWE-Thames Water, além das norte-americanas The Capital Group Companies, Bechtel-United Utilities e American Works Company, os quais pretendem tornar a água em recurso econômico mundial.



Como diria o ilustre Enéas Ferreira Carneiro “A imprensa brasileira, serva do Poder Constituído, é submissa ao Sistema Financeiro Internacional, razão porque o povo não tem acesso as intenções verdadeiras que se escondem por trás da farsa embutida nas palavras da moda "privatização", "Estado mínimo", "globalização da economia" [...]” [2].



Fechando o tema das privatizações, verifica-se que, sendo a vida, por direito, um bem inalienável e inviolável (salvos casos extremos que não entraremos nos méritos), não faz sentido permitir que um elemento essencial a ela, a água, nos torne títeres da lei da oferta e da procura; Portanto a água deve ser um direito de todos, inclusive das populações cujos países, ou a região, possuem escassos recursos hídricos.



Dito e afirmado ser dever do Estado fornecer a água com eficácia e qualidade, cabe ressaltar que a preservação da água não é apenas dever do Estado, cabe a nós, cidadãos, enfraquecermos as teorias liberais de privatização, evitando o desperdício, pois se Alberto Torres disse que “O travor da ambição é a moléstia do individualismo [...]”[1], acrescentamos que o consumo consciente, o oposto do “Espírito Burguês”[3] descrito por Plínio Salgado, também se faz moléstia ao individualismo.




Por Cristo e pela Nação: Anauê!




                                                                          


[1] [TORRES, Alberto. A Organização Nacional. 1914; Pág 95]

[2] [CARNEIRO, Enéas Ferreira. Um Grande Projeto Nacional, 1998; Pág 65]

[3] [SALGADO, Plínio. Espírito da Burguesia. 1951]

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Breve abordagem em Farias Brito

Raymundo de Farias Brito nasceu a 24/07/1862 em São Benedito, Ceará, e faleceu a 16/01/1917, no Rio de Janeiro.

Fora, certamente um dos maiores filósofos brasileiros, tanto que grandes homens do pensamento brasileiro puseram-se a escrever e a compreender suas palavras que, eu, hoje, mesmo perante a negação dele próprio, vejo inspirações de uma metafísica superior, divina, que não são segundo ele “vertigem da consciência mesma” [1].

Parte de sua bibliografia fora reeditada e republicada pelo Senado Federal: A verdade como regra das ações e A base física do Espírito, ambos os livros essenciais para entender seu pensamento.

Deixarei aqui, exposto um pouco, bem pouco, dessa bibliografia, mas, reitero, a perfeita compreensão de seu pensamento exige que se saia desses breves escritos.

“A filosofia se confunde com a religião. A religião, de fato, é a filosofia mesma, considerada em sua função prática. Isto facilmente se compreende, considerando que toda a religião é uma comunidade de princípios, uma comunhão de idéias. Diversos indivíduos que se sentem unificados por uma convicção comum, são naturalmente levados a formar uma agremiação, sentindo-se bem, pela formação desse corpo harmônico, na unidade da mesma crença e do mesmo ideal: é o que se chama religião. Quer dizer: a religião é a filosofia mesma passando do mundo das abstrações para o mundo da realidade, do pensamento para a vida; é a filosofia deduzindo leis da conduta e organizando, espontaneamente e sem coação, a sociedade, só pelo acordo das convicções; numa palavra: a religião é a moral organizada.”
[BRITO, Farias. A Verdade como Regra das Ações. Edições do Senado Federal, Vol. 51; Brasília, 2005; Pág 16.]

“Viver conforme a moral é viver conforme a razão, isto é, conforme os princípios que a razão estabelece. São precisamente estes princípios que constituem o ideal da conduta. Eles se resolvem em regras de ação e são as leis da ordem moral que se objetivam nos costumes e são transmitidas de geração em geração, sob a forma de preceitos e máximas, de prescrições que devem ser observadas em todas as relações da vida.”
[BRITO, Farias. A Verdade como Regra das Ações. Edições do Senado Federal, Vol. 51; Brasília, 2005; Pág's 20-21.] 





Por Cristo e pela Nação: Anauê! 


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[1] : Vide Página 21 de A Verdade como Regra das Ações, Edições do Senado Federal, Vol 51. 

Mensagem à Nação Brasileira

“A nação brasileira está sendo dessangrada.
Escolas caindo aos pedaços.
Hospitais apodrecendo.
Nosso povo morrendo de fome.
Um grande esforço deve ser feito, neste momento, em prol da unidade e da salvação nacional.
É hora de unir, não de desunir.
Vamos nos unir, todos nós, cidadãos comuns da nossa terra, que estivemos até agora observando a História.
Vamos nós mesmos fazer a nossa história.
Vamos unir, portanto, rua com rua, bairro com bairro, cidade com cidade, estado com estado, todos falando a mesma língua, a língua de uma grande nação, próspera e rica, que será a maior nação do mundo no século XXI.
É preciso mudar toda a concepção política atual, a fim de que se possa revigorar, fortalecer, engrandecer e salvar a nossa Pátria.”
-- Enéas Carneiro