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terça-feira, 5 de julho de 2016

Para onde vai o Brasil? Trecho de Plínio Salgado


Para onde vai o Brasil? Gilberto Amado [Renascença Editora]


Digitalização de parte de antigo livro, onde, ainda no início de sua campanha pela AIB (Acção Integralista Brasileira) Plínio Salgado fala, prevendo, do futuro crescimento dela que, com fé, se repetirá nos dias de hoje, para a honra e glória de nosso Senhor Jesus, O Cristo.





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Digitalização por: Lucas Gustavo Boaventura Martins

Fonte: http://historia-do-prp.blogspot.com.br/2015/04/para-onde-vai-o-brasil-segundo-plinio.html

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Discurso de Ivan Luz acerca da entrega do Prêmio Lênin da Paz a Oscar Niemeyer

Em 20 de agosto de de 1963 o Deputado Federal pelo Partido de Representação Popular (PRP), herdeiro da Ação Integralista Brasileira (AIB), o excelentíssimo Sr. Ivan Luz discursa na Câmara dos Deputados acerca da entrega, na semana anterior a sessão, do Prêmio Lênin da Paz ao arquiteto Oscar Niemeyer. 

Ivan Luz discursa pela dignidade e honra de nossa nação, seu discurso pode ser encontrado tanto em vídeos no Youtube como no Diário do Congresso Nacional da sessão de terça-feira dia 20/08/1963, o discurso, pode-se verificar, é realizado no Pequeno Expediente daquele dia.

Segue o seu discurso completo digitalizado e um link,  no final, para o baixar em formato PDF.

Discurso de Ivan Luz (PRP) em 20/08/1963:



Na semana passada Brasília assistiu à encenação de uma típica noite soviética, levada à ribalta com todos os requintes de cinismo de que é capaz a propaganda comunista. Assim foi que recebeu o Sr. Oscar Niemeyer das mãos de um agente bolchevista, escalado para a ocasião, o prêmio Lenine da Paz, ante a um auditório composto da fina flor do sovietismo caboclo, ao qual não faltou o representante do Sr. Presidente da República, como era de se esperar, no caso o Sr. Darci Ribeiro, como era de se prever. Embecevidos lá estavam alguns estudantes pavlovianamente reflexionados, já incapazes de pensar, babando de puro êxtase marxista-leninista, enquanto outros em muito maior número, felizmente, espiavam a cena entre curiosos enáuseados.

Se a coisa fosse para ser levada a sério, teria ocorrido a alguém perguntar os méritos com que se apresentaria o arquiteto para ser tido como campeão da paz, substituindo assim, na história deste País, por decreto do Senhor de todas as Rússias e Satélites a figura de Caxias, o Pacificador. Mas ninguém perguntou, porque nas comunidades comunistas ninguém pergunta nada. Também ninguém indagou dos títulos soviéticos para distribuir prêmios de paz, pela mesma razão.

Vimos, assim, tranquilamente, sob loas publicitárias, o representante do mais feroz dos imperialismos que já dominaram o mundo, coberto de sangue de milhões de vítimas, que mantém sob escravidão cem milhões de pessoas fora de suas fronteiras, só na Europa; que praticou o mais nefando genocídio de que se tem memória, liquidando nações inteiras como a Letônia, a Estônia, a Lituânia, subjugando a ferro e fogo a Hungria, cuja juventude ainda agora está sendo fuzilada pelo crime de amar a Pátria e querer a sua liberdade; vimos, repito, esse embaixador do maior cárcere da história, cujas sentinelas assassinam com requintes de crueldade os desgraçados que tentam fugir ao desespero de seu paraíso, fazer-se arauto da paz, envergando a túnica dos anjos, sob os auspícios do acumpliciamento oficial que abastarda a dignidade e a honra de nossa Pátria.

Mas não faltou, como é óbvio, o agradecimento do agraciado. Suas palavras foram um modelo de subserviência á técnica comunista e de contradição ao próprio significado da homenagem... O agraciado invocou a revolução cubana, que disse ser de todos nós, povos da América... preferindo esse risco calculado a perder a ocasião de doutrinar a juventude universitária, devidamente concentrada para participar da farsa.

Não falou de seu patrono para não lembrar que ele, Lenine, disse que a política não é mais do que a continuação da guerra; e do lacaio soviético de Havana esqueceu-se de que por suas mãos, ali assentou a bota o imperialismo ideológico, político, econômico e militar da Rússia, sustentando o títere que já substitui Deus nos altares profanados das Igrejas de Cuba Cristã.

Bandeira a meio pau, Sr. Presidente, é o que sugiro. Brasília está de luto.

Ivan Luz, deputado pelo PRP

Fontes: 

Diário do Congresso Nacional