segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Breve abordagem em Farias Brito

Raymundo de Farias Brito nasceu a 24/07/1862 em São Benedito, Ceará, e faleceu a 16/01/1917, no Rio de Janeiro.

Fora, certamente um dos maiores filósofos brasileiros, tanto que grandes homens do pensamento brasileiro puseram-se a escrever e a compreender suas palavras que, eu, hoje, mesmo perante a negação dele próprio, vejo inspirações de uma metafísica superior, divina, que não são segundo ele “vertigem da consciência mesma” [1].

Parte de sua bibliografia fora reeditada e republicada pelo Senado Federal: A verdade como regra das ações e A base física do Espírito, ambos os livros essenciais para entender seu pensamento.

Deixarei aqui, exposto um pouco, bem pouco, dessa bibliografia, mas, reitero, a perfeita compreensão de seu pensamento exige que se saia desses breves escritos.

“A filosofia se confunde com a religião. A religião, de fato, é a filosofia mesma, considerada em sua função prática. Isto facilmente se compreende, considerando que toda a religião é uma comunidade de princípios, uma comunhão de idéias. Diversos indivíduos que se sentem unificados por uma convicção comum, são naturalmente levados a formar uma agremiação, sentindo-se bem, pela formação desse corpo harmônico, na unidade da mesma crença e do mesmo ideal: é o que se chama religião. Quer dizer: a religião é a filosofia mesma passando do mundo das abstrações para o mundo da realidade, do pensamento para a vida; é a filosofia deduzindo leis da conduta e organizando, espontaneamente e sem coação, a sociedade, só pelo acordo das convicções; numa palavra: a religião é a moral organizada.”
[BRITO, Farias. A Verdade como Regra das Ações. Edições do Senado Federal, Vol. 51; Brasília, 2005; Pág 16.]

“Viver conforme a moral é viver conforme a razão, isto é, conforme os princípios que a razão estabelece. São precisamente estes princípios que constituem o ideal da conduta. Eles se resolvem em regras de ação e são as leis da ordem moral que se objetivam nos costumes e são transmitidas de geração em geração, sob a forma de preceitos e máximas, de prescrições que devem ser observadas em todas as relações da vida.”
[BRITO, Farias. A Verdade como Regra das Ações. Edições do Senado Federal, Vol. 51; Brasília, 2005; Pág's 20-21.] 





Por Cristo e pela Nação: Anauê! 


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[1] : Vide Página 21 de A Verdade como Regra das Ações, Edições do Senado Federal, Vol 51. 

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