quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Bucolizando - Poema

“Os habitantes das cidades modernas, não sabendo mais distinguir entre o silêncio da vida e o silêncio da morte adotam, como sinais de máxima vitalidade, os estertores da agonia.”


“O mais terrível espetáculo do mundo é o das vidas perdidas, das vidas que parecem inúteis.”

Gustavo Corção, in «Três Alqueires e Uma Vaca» 1946

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Na Graça de Deus, Túlio Dias, 2013


====[POEMA]====

BUCOLIZANDO


Urge que urbe muge,
urge que urbe mude,
mude, urbe!

Urbe ruge,
geme urbe,
rude urbe.

Urge que urbe se suje,
de estrume até seu cume,
mas urbe nunca lume,
mas urbe nunca muge.

Urge da urbe a fuga,
mas ela a toda te suga,
rude, ela não muda.

Lucas Gustavo Boaventura Martins

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Rio de Janeiro - Acervo Pessoal

Rio de Janeiro - Acervo Pessoal

Minas Gerais - Acervo Pessoal

Divino de Carangola - Minas Gerais, Acervo Pessoal


Dinamica dell’azione, Enrico Prampolini,1939
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Por Cristo e pela Pátria: Anauê!

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